A autoridade de segurança de transportes da Austrália desmentiu, na terça-feira, que o avião da Malaysia Airlines tenha sido deliberadamente despenhado pelo piloto, depois de se ter levantado a especulação em torno de uma possível “queda controlada” no mar.
Segundo a BBC, os responsáveis pela investigação ao desaparecimento do voo MH370, que apresentaram relatório do incidente em janeiro de 2017, voltam a afirmar que o piloto estava inconsciente durante os últimos momentos do voo.
Recorde-se que o aparelho da companhia aérea malaia desapareceu a 8 de março de 2014, quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ainda não foi possível explicar o que aconteceu ao avião.
As buscas levadas a cabo pelas autoridades australianas, que envolveram autoridades da Malásia e da China, terminaram em janeiro do ano passado, aquando da apresentação do relatório. A única conclusão é que o avião ficou descontrolado e caiu a pique no oceano.
Esta quarta-feira foi anunciado que as buscas levadas a cabo pela empresa privada Ocean Infinity, iniciadas em janeiro deste ano, um ano depois da suspensão das buscas oficiais, serão descontinuadas no dia 29 de maio. O anúncio foi feito aos jornalistas por Anthony Loke, ministro dos Transportes malaio, explicando que estas só continuariam se fosse encontrado o aparelho ou as caixas negras.