A operação foi lançada simultaneamente em 16 províncias do país, tendo já sido detidas 17 pessoas, informou o jornal Hürriyet.
Desde o início do mês, cerca de 500 membros do Exército foram detidos por uma alegada participação no movimento.
O governo do partido islâmico do AKP, que no passado era um aliado próximo do clérigo, acusa a rede Gülen de ter organizado o golpe.
Depois do golpe de Estado falhado, os dirigentes turcos lançaram purgas de uma amplitude inédita visando inicialmente os presumíveis apoiantes de Gülen, antes de as estenderem ao movimento pró-curdo e aos jornalistas críticos.
Cerca de 50.000 pessoas foram presas e mais de 100.000 despedidas ou suspensas, nomeadamente militares, magistrados e professores.
As autoridades turcas rejeitam as acusações de atentar contra as liberdades, afirmando que lutam contra o "terrorismo" no âmbito do estado de emergência em vigor desde o golpe de Estado falhado.
Ancara acusa o clérigo Gülen, de ter orquestrado a tentativa de golpe de Estado, o que o interessado desmente categoricamente.