Entre os alvos contam-se instalações para fabrico de granadas e foguetes, abrigos para 'drones' e "infraestruturas militares", indicou a mesma fonte.
Na terça-feira, primeiro dia desta operação, um dos confrontos mais graves entre Israel e os grupos armados palestinianos desde a guerra de 2014, as forças israelitas declararam ter atingidos mais de 35 objetivos militares do Hamas, no poder na Faixa de Gaza, bem com da Jihad islâmica.
Em comunicado, o exército afirmou terem sido disparados, durante a terça-feira, cerca de 70 foguetes e granadas de morteiro contra Israel, alguns dos quais foram intercetados pelo sistema de defesa aérea.
Três soldados israelitas ficaram feridos, acrescentou a mesma nota, que não referiu a existência de vítimas palestinianas.
Também na terça-feira, a Jihad islâmica anunciou a conclusão de um acordo entre as organizações palestinianas e Israel, sob mediação do Egito, outro vizinho da Faixa de Gaza e intermediário histórico enre os dois lados.
"Sem comentários", responderam as forças armadas israelitas, em relação ao acordo anunciado pela Jihad islâmica, que não explicou se o Hamas é um dos grupos signatários.
O Egito, antiga potência dominante em Gaza e um dos dois únicos países árabes que mantêm relações oficiais com Israel, desempenha tradicionalmente a função de intermediário com os grupos palestinianos.
O Hamas e a Jihad Islâmica são considerados movimentos terroristas pelos Estados Unidos e União Europeia