"O estado de emergência atual chegará ao fim na tarde de 18 de julho (quarta-feira). O Presidente não tem vontade de o prolongar", declarou o porta-voz do chefe de Estado, Recep Tayyip Erdogan,
Em conferência de imprensa, o porta-voz, Ibrahim Kalin, salientou que "a luta contra o terrorismo vai continuar no quadro das leis vigentes", mas assinalou que o estado de emergência poderá ser reinstaurado "em caso de situação extraordinária".
Erdogan, reconduzido em 09 de julho para um novo mandato de cinco anos com poderes reforçados, admitiu rever o estado de emergência durante a campanha para as eleições de 24 de junho, uma promessa que fez depois dos principais rivais o terem feito.
O estado de emergência foi declarado em 20 de julho de 2016, na sequência da tentativa de golpe de Estado de Ancara, de 15 a 16 de julho, que Erdogan atribuiu ao predicador Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos e que nega qualquer envolvimento.