A medida, segundo a mesma autoridade, preenche o vazio legal explorado por caçadores furtivos sem escrúpulos e traficantes que procuram lucrar à custa da procura mundial de cornos de rinoceronte.
A África do Sul concentra a maior comunidade de rinocerontes do mundo. Contudo, no ano passado, foram mortos 668 exemplares e, nos primeiros seis meses de 2013, somam-se já 446.
O tráfico ilegal de cornos de rinoceronte proliferou devido à sua grande procura na Ásia, onde são apreciados pelos seus supostos benefícios no tratamento do cancro e de outras doenças.
O pó de corno de rinoceronte pode ser comercializado ao preço da cocaína e do ouro.
Os Estados Unidos têm sido um destino de trânsito, mas também de consumo, para os produtos ilegais derivados do corno de rinoceronte.
Quatro das cinco espécies de rinoceronte que vivem na natureza estão protegidas ao abrigo do estatuto de espécie em perigo - são os rinocerontes-negros, os rinocerontes-de-Sumatra, os rinocerontes-indianos e os rinocerontes-de-Java.
O rinoceronte-branco, até agora desprotegido, inclui as subespécies rinoceronte-branco do norte e rinoceronte-branco do sul.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, existem mais de 20 mil rinocerontes vivos em África.
A Convenção para o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo restringe a importação e a exportação de cornos de rinoceronte-branco.