O anterior balanço, na sexta-feira, apontava para 11 mortos.
O acidente ocorreu no sábado passado e desde então a operação de resgate prossegue, apesar de, até ao momento, ter sido encontrado apenas um mineiro com vida.
As autoridades continuam a remover as pedras e a tentar resgatar os oito mineiros que ainda se encontram presos no subsolo.
As causas do acidente estão ainda a serem investigadas, mas as autoridades consideram que acidente deveu-se ao rompimento de uma rocha, que destroçou uma secção do túnel e bloqueou a saída a parte dos 334 trabalhadores nas minas. As equipas de resgate conseguiram evacuar 312.
As minas de carvão na China, consideradas na última década as mais perigosas do mundo, registaram o ano passado 219 acidentes, dos quais resultaram 375 mortos, uma descida de 28,7% face a 2016 e 20 vezes menos do que os registados há uma década.
O pior ano deste século foi 2003, quando se contabilizaram 6.990 mortes nas minas do país.
O encerramento de minas ilegais, muitas delas de pequena dimensão, e o aumento das ações de fiscalização contribuíram para a queda no número de vítimas mortais.
Cerca de dois terços da energia consumida na China continuam a assentar no carvão.