"O número de mortos aumentou. As informações que recebemos dos diferentes hospitais indicam que o número de mortos passou para 41 e que 106 pessoas ficaram feridas", declarou à agência France Presse um responsável da polícia, Ibrahim Mohamed.
O anterior balanço era de "cerca de 20 mortos (...) e mais de 40 feridos".
Segundo fontes da segurança e testemunhas, duas viaturas armadilhadas explodiram quase simultaneamente nas proximidades do hotel Sahafi e um bombista suicida fez-se explodir depois diante do hotel, tendo ainda homens armados tentado entrar no estabelecimento, antes de serem abatidos.
"A maioria das pessoas [mortas] eram civis e perto de 20 morreram nos miniautocarros que passavam no local na altura da explosão", segundo Ibrahim Mohamed.
O ataque foi reivindicado pelos rebeldes 'shebab', que juraram derrubar o governo federal somali, apoiado pela comunidade internacional e pela força da União Africana na Somália (AMISOM), com cerca de 20.000 homens.
Expulsos de Mogadíscio em 2011, os rebeldes islamitas perderam desde então a grande maioria dos seus bastiões, mas controlam ainda vastas zonas rurais da Somália.