No comunicado enviado à imprensa, o USAFRICOM detalhou que a primeira ofensiva, no sábado, matou 34 militantes, sendo que "este ataque de precisão foi uma ação planeada e deliberada".
A segunda investida matou 28 alegados membros extremistas. Segundo o USAFRICOM, os ataques aéreos não mataram ou feriram civis.
"Em conjunto com os nossos parceiros somali e internacionais, estamos comprometidos em evitar que o al-Shabab se apodere de 'portos seguros' a partir dos quais possam desenvolver estruturas e atacar pessoas da Somália", explicou o USAFRICOM.
Atualmente, segundo os norte-americanos, o grupo recorre às áreas central e austral da Somália, comandando ataques e pilhagens às comunidades locais.
Os Estados Unidos têm conduzido várias ofensivas na Somália.
Desde o início do ano, o Comando dos EUA executou mais de vinte ataques aéreos na região, chegando a recorrer a 'drones' (veículos aéreos não-tripulados).
Em outubro deste ano, um ataque aéreo dos norte-americanos matou 60 membros do al-Shabab, associado ao grupo mais mortífero na África Subsaariana, a al-Qaida.
No mês seguinte, duas ofensivas conduzidas pelas forças do EUA mataram 37 do mesmo grupo.
Em 14 de outubro de 2017, o al-Shabab explodiu um camião na capital somali, Mogadíscio, e provocou a morte a mais de 500 pessoas.