Os extremistas estão agora encurralados pelas Forças Democráticas Sírias (SDF) no leste do país, depois da aliança árabe-curda com apoio da comunidade internacional ter conseguido libertado cerca de "99,5% dos territórios sírios controlados pelo EI", segundo a coligação.
As SDF estão a conduzir uma operação na província síria de Deir Zor contra o último reduto dos radicais islâmicos perto da fronteira do Iraque, que tinha sido suspensa nos últimos dias porque o exército da coligação no terreno afirma que estão a ser usados civis como "escudos humanos".
"À medida que continuamos a pressionar os restantes combatentes do EI numa praça cada vez menor -- menor que 1% do califado original --, eles tentam fugir misturando-se com mulheres e crianças inocentes que tentam escapar do conflito", lê-se na declaração enviada à agência France Presse.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, desde o início de dezembro que mais de 37 mil pessoas, maioritariamente famílias dos extremistas, fugiram da última região ocupada pelo EI, sendo que cerca de 3.400 são 'jihadistas'.
Iniciado em 2011, o conflito na Síria já provocou mais de 360 mil mortos e milhões de refugiados, numa situação que se tem tornado mais complexa com o passar dos anos graças ao envolvimento de países estrangeiros e grupos terroristas num território cada vez mais fragmentado.