A partir do Instituto Português do Mar e Atmosfera, Ilda Novo referiu que hoje e quinta-feira continuará a haver chuva intensa, com tendência para ir melhorando.
Sem ser um "fenómeno inédito", foi "um dos mais intensos e dos mais devastadores da história de Moçambique", indicou a meteorologista.
Mesmo com a diminuição da precipitação, na zona da Beira, na província de Sofala, os caudais dos rios estão ainda muito acima do normal, com níveis tão altos que a probabilidade de acontecerem costuma ser uma vez por século.
Ilda novo apontou que se está no fim da época do ano em que se formam ciclones tropicais, o verão do hemisfério sul, que começa em dezembro.
A temperatura elevada da água do mar é um dos fatores que contribui para a formação de ciclones como o Idai, que chegou a atingir ventos de cerca de 200 quilómetros por hora.
O balanço mais recente indica 200 mortos mas o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu que poderá haver mais de mil pessoas mortas.
A passagem do ciclone afetou ainda o Malaui e o Zimbabué, onde provocou mais de cem mortos e onde há ainda centenas de pessoas por localizar.