Byrnes, que foi nomeado sábado pelo papa Francisco novo arcebispo de Aganha Guam, disse que iria iniciar um processo de cura dentro da igreja daquela ilha do Pacífico - território não incorporado dos Estados Unidos.
"Faremos todo o possível para garantir que o terrível dano feito a inocentes não seja repetido", disse em comunicado divulgado pela Arquidiocese de Aganha.
Byrnes já serviu como coadjutor no comando da arquidiocese desde que Sablan Apuron teve que enfrentar o julgamento, embora ainda detivesse o título de arcebispo.
Na quinta-feira soube-se que a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano expulsou Sablan Apuron por abuso sexual de menores confirmando a sentença de primeira instância de março de 2018, contestada pelo requerido.
As penalidades impostas são a exclusão do cargo, a proibição perpétua de viver na arquidiocese de Aganha e a proibição de usar a insígnia de bispo.
O caso foi a tribunal eclesiástico em 05 de outubro de 2016 e um dos seus membros, o cardeal norte-americano Raymond Leo Burke, viajou no início de 2017 para esta pequena ilha do Pacífico para ouvir o testemunho do acusado e das supostas vítimas.
Apuron, hoje com 73 anos, foi acusado por três homens de abusar sexualmente deles quando eram menores no início dos anos 70.
O réu sempre rejeitou essas acusações.