Rapaz de 12 anos foi acorrentado, espancado e passou fome até morrer

Eduardo Posso estava sob a custódia do pai. A mãe nem sequer sabia que ele tinha saído da Flórida e que tinha sido levado para outro estado.

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Notícias Ao Minuto
05/06/2019 16:13 ‧ 05/06/2019 por Notícias Ao Minuto

Mundo

EUA

Os pormenores em torno da morte de Eduardo Posso são chocantes. O menino de 12 anos usava uma coleira de choques ao pescoço, tinha sido acorrentado e estava confinado à casa de banho e passou fome até ficar inconsciente e morrer, revela a CNN.

Eduardo Posso devia estar a viver no estado da Flórida com o pai, a madrasta e os seus três irmãos. Mas foi levado para um hospital no estado do Indiana onde o óbito foi declarado no dia 24 de maio. A mãe, Aurea Garcia, achava que Eduardo ainda estava na Flórida quando as autoridades deram-lhe a notícia.

O pai de Eduardo, Luis Posso, de 32 anos, e a sua madrasta, Dayana Medina-Flores, de 25 anos, foram detidos e acusados de homicídio, negligência, agressões a um menor e de confinamento criminoso.

A polícia revelou que os dois suspeitos fizeram a criança passar fome lentamente e que o corpo de Eduardo apresentava várias lacerações e úlceras. De acordo com as autoridades, as últimas semanas de vida de Eduardo foram passadas num motel de Bloomington, no Indiana. O menino foi fechado na casa de banho do quarto. A polícia tem na sua posse um vídeo que mostra o pai a entrar na casa de banho com um dos filhos e a ignorar completamente Eduardo, que estava acorrentado.

Luis Posso confessou às autoridades que batia no filho mas negou que não lhe estivesse a dar comida.

Os três irmãos de Eduardo, com idades compreendidas entre os dois e os nove anos, estão sob custódia dos serviços de proteção a crianças mas aparentam estar saudáveis.

A mãe de Eduardo recorda que perdeu a custódia do menino por ter falhado uma sessão em tribunal. Espera agora que este caso sirva para encorajar outras pessoas a falarem se testemunharem situações de abusos a crianças. “Se virem uma criança, se não a conhecerem, mas se a virem a ser maltratada, falem. Não tenham medo, podem estar a salvá-la das mãos que estão a magoá-la”, disse.

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