As aviações de Damasco e Moscovo fizeram quase 100 bombardeamentos contra estas zonas do país.
A localidade de Yebala, no Sul de Idlib, onde morreram pelo menos sete civis, foi a zona mais afetada, segundo o Observatório, que tem sede em Londres, mas conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno.
A organização adiantou que um número indeterminado de civis ainda se encontra debaixo dos escombros e que entre os mortos se contam cinco crianças, incluindo uma recém-nascida.
Ao amanhecer, os aviões russos atacaram uma quinta familiar próxima da localidade de Jan Shijún, no Sul de Idlib, matando três homens e ferindo outros três, segundo a Defesa Civil síria.
Além de Idlib, no Sul de Aleppo registaram-se ataques aéreos contra a povoação de Al Zarba nos quais morreram duas crianças e uma mulher, segundo o Observatório.
A Defesa Civil, conhecida por "capacetes brancos", publicou na sua conta oficial na rede social Twitter imagens e vídeos das operações de resgate dos escombros dos edifícios destruídos nos ataques.
Os ataques no norte da Síria continuam a ocorrer diariamente contra civis em zonas dentro do perímetro de segurança acordado no passado mês de setembro entre Moscovo (Rússia) e Ancara (Turquia), que apoia os opositores ao regime de Bashar al Assad.
Nos últimos dias aumentaram os confrontos entre as tropas do Exército e os grupos rebeldes na zona de Idlib e a Norte de Hama, onde as forças de Damasco levam a cabo uma operação militar desde finais do mês de abril.