O primeiro ataque correu na proximidade do hospital de Digfer, no distrito de Hodan (a noroeste da capital), onde um carro armadilhado rebentou num posto de controlo policial, causando a morte do condutor e de um agente e ferimentos em mais duas pessoas, incluindo o chefe da Agência Nacional de Informações e Segurança (NISA) da Somália.
Quase em simultâneo e próximo desse lugar, vários elementos do grupo 'jihadista' dispararam contra outro posto de controlo das forças de segurança.
Como resultado do tiroteio, três agentes, dois atacantes e dois civis morreram, confirmou a polícia, citada pela agência EFE.
Na sequência dos ataques, as ruas que conduzem a locais estratégicos como a residência oficial do Presidente somali ou ao aeroporto de Mogadíscio, estão encerradas.
O grupo Al Shebab, que aderiu formalmente à Al-Qaida em 2012, controla parte do centro e sul da Somália e aspira a instaurar um Estado islâmico no país.
A Somália vive em guerra desde 1991, na sequência da deposição do ditador Mohamed Siad Barre, que deixou o país sem Governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra e grupos de criminosos armados.