António Guterres, citado pela ONU News, diz que Sori-Coulibaly "traz para esta posição mais de 35 anos de experiência internacional e nacional no campo do desenvolvimento sustentável e humanitário, transição política, redução da pobreza, reformas fiscais e orçamentais, igualdade de género e empoderamento das mulheres".
Rosine Sori-Coulibaly vai acumular aquelas funções com o cargo de chefe do Escritório Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, adianta o órgão de comunicação das Nações Unidas.
Entre 2016 e 2019, a nova representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau foi ministra de Economia, Finanças e Desenvolvimento do Burquina Fasso e trabalhou mais de 20 anos com as Nações Unidas, incluindo como representante especial adjunta no Burundi.
Também foi coordenadora residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Togo, entre 2006 e 2011, e no Benim, entre 2014 e 2016. Para a mesma agência, também exerceu funções como coordenadora humanitária.
Antes de trabalhar nas Nações Unidas, esteve no Ministério de Desenvolvimento Económico e Planeamento do seu país e participou em organizações da sociedade civil, em particular em associações ligadas às defesa dos direitos humanos e empoderamento das mulheres.
Sori-Coulibaly tem um mestrado em economia do desenvolvimento e uma pós-graduação em planeamento e macroeconomia pelo Instituto Africano para o Desenvolvimento e o Planeamento Económico das Nações Unidas.
A nova representante sucede no cargo ao brasileiro José Viegas Filho, que completou a sua missão a 18 de maio de 2019, a quem o secretário-geral das Nações Unidas, numa nota, "agradece a liderança" durante o seu mandato.