O trabalho, promovido pela Associação de Memória Histórica da Província de Huelva, foi realizado pelo historiador espanhol José María García Márquez, que se tem debruçado sobre a justiça militar em Sevilha e Huelva durante a Guerra Civil de Espanha (1936-1939) e o pós-guerra.
Huelva foi a província espanhola que sofreu mais com a repressão na Guerra Civil, uma vez que tem mais de 120 valas e 8.000 vítimas identificadas, um número que pode ser bem maior, segundo historiadores e outros especialistas.
A repressão militar exercida em Huelva durante a guerra, que opôs nacionalistas e republicanos, foi maioritariamente contra os civis com ideais de esquerda.
Os nacionalistas ganharam a guerra, em 1939, e governaram a Espanha até à morte do seu líder, Francisco Franco, em novembro de 1975.