A moção que pedia eleições antecipadas, apresentada esta quarta-feira pelo governo britânico depois aprovado o projeto de lei para bloquear um Brexit sem acordo, foi rejeitada pela Câmara dos Comuns, com 298 votos contra e 56 votos a favor.
Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, reagiu à nova derrota, imposta pelo partido Trabalhista, de Jeremy Corbyn, dizendo que este, 48 horas antes, queria "parar o golpe" e deixar as pessoas votar, mas que agora quer impedir que as pessoas votem.
Aguarda-se agora a promulgação do projeto de lei que visa evitar uma saída sem acordo a 31 de outubro ao impor um adiamento por mais três meses, até 31 de janeiro de 2020.
O texto exige que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, peça uma nova extensão da data de saída, caso o parlamento não aprove um acordo de saída ou não autorize uma saída sem acordo até 19 de outubro.
O processo de aprovação na Câmara dos Comuns foi concluído esta quarta-feira à tarde e vai em seguida passar para a Câmara dos Lordes com o objetivo de obter a promulgação até sexta-feira.