Segundo a agência norte-americana Associated Press, o responsável, que não quis ser identificado, disse que a passagem de Khesro, na província oriental de Diyala, ficará fechada por tempo indeterminado.
A passagem fronteiriça de al-Shib entre os dois países também esteve fechada por algumas horas durante a noite de quarta-feira para hoje, adiantou a mesma fonte. Existem nove passagens entre o Iraque e o Irão.
A televisão estatal iraniana atribuiu o encerramento do posto na fronteira à "situação" no país vizinho.
Desde terça-feira que milhares de iraquianos se manifestam contra a corrupção e a falta de empregos e serviços públicos.
Os protestos têm sido reprimidos pelas forças de segurança iraquianas, com um balanço de 18 mortos em três dias e centenas de feridos, segundo a agência France-Presse.
Devastado por conflitos armados nas últimas décadas, o Iraque saiu da sua guerra contra o grupo extremista Estado Islâmico no final de 2017 com uma economia débil e um desemprego de 25% entre os jovens, o dobro da média nacional.
Os órgãos oficiais calculam que desde a queda do regime de Saddam Hussein, em 2003, a corrupção engoliu pelo menos 410 mil milhões de euros, ou seja, quatro vezes o Orçamento de Estado e mais do dobro do produto interno bruto (PIB) do Iraque.