O supremo tribunal espanhol impôs penas entre 9 e 13 anos de prisão aos nove líderes independentistas condenados por sedição. A sentença põe fim a dois anos de processo judicial que começou a 16 de outubro de 2017 com as detenções dos líderes da Assembleia Nacional Catalã (ANC) e da Òmnium Cultura, Jordi Sànchez e Jordi Cuixart.
A pena mais pesada foi para Oriol Junqueras, o antigo vice-presidente da Generalitat (governo regional) foi condenado a 13 anos por sedição e desvio de fundos públicos. Jordi Turull, Raül Romeva e Dolors Bassa, antigos conselheiros, também foram condenados pelos mesmos crimes, com penas de 12 anos de prisão.
Apenas por sedição foram condenados a antiga presidente do parlamento Carme Forcadell a 11 anos e seis meses de prisão, bem como Joaquim Forn e Josep Rull, a 10 anos e seis meses. Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, líderes das ONG independentistas, foram condenados a 9 anos e 9 meses de prisão.
Por outro lado, os ex-conselheiros Santi Vila, Carles Mundó e Meritxell Borràs foram apenas condenados por desobediência, um delito que não acarreta pena de prisão, mas sim 10 meses de multa com uma quota diária de 200 euros.
A decisão era esperada, bem como o afastamento do crime de rebelião defendido pelo Ministério Público, que tinha penas de prisão maiores.
Recorde aqui quem é quem neste julgamento histórico.
[Notícia atualizada às 9h00]