Max Davenport celebra o seu aniversário a 5 de setembro mas em 2016 decidiu festejar mais tarde, numa festa conjunta com um grupo de amigos, em Hampshire, no Reino Unido. Foi nessa festa, a 25 de setembro, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), com apenas sete anos de idade.
A história de Max foi contada este domingo pela sua mãe, Michelle, ao Mirror, na esperança de criar sensibilização para o facto de este tipo de ataque poder ocorrer em crianças.
Michelle, de 37 anos de idade, recorda que o menino estava feliz, a correr de um lado para o outro com os amigos, quando os sinais surgiram. Max começou, primeiro, a agachar-se no chão, levando a mãe a pensar que estava "só a ser parvinho".
Porém, pouco depois, começou a "contrair-se" e depois ficou muito quieto. Michelle explica que o braço esquerdo do menino estava completamente imóvel, "como um boneco de trapo", tinha "os olhos vidrados" e não conseguia falar.
"De repente, o meu marido pergunta-me: 'Que está ele a fazer?'. Estava sentado no chão e parecia estar a contrair-se. Pensei que estava a ser só parvinho", lembrou a mãe. "O meu marido pegou nele. Olhei para ele estava completamente vidrado, nem me via", acrescentou. Os pais perceberam que se passava algo grave e levaram-no ao hospital.
Max tem agora dez anos de idade está "muito bem", mas foram necessários seis meses de recuperação para poder voltar a andar, tendo ficado com sequelas: não consegue fazer uso total da mão e do pé esquerdos. Tanto o seu braço como a perna esquerdos são apoiados por um equipamento médico, para prevenir possíveis ferimentos adicionais.
Michelle apela aos pais para que estejam atentos a todos os sinais: "As pessoas tendem a pensar que os AVC afetam apenas pessoas mais velhas e eu quero que saibam que podem acontecer a qualquer um, até crianças. Podem acontecer sem aviso prévio e é importante que as pessoas reconheçam os sinais, para poder pedir ajuda o mais rápido possível".