"Oferecemos ao Chile apoio às operações de busca e resgate do avião chileno, que desapareceu no estreito de Drake com 38 pessoas a bordo. O Navio Polar Almirante Maximiano, da Marinha do Brasil, já foi enviado para a região com dois helicópteros para auxiliar nas buscas", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter.
Jair Bolsonaro acrescentou ainda que já falou com o seu homólogo chileno, Sebastián Piñera, e que pediu "a Deus que todos os envolvidos tenham êxito no resgate".
A Força Aérea do Chile anunciou na segunda-feira ter perdido "o contacto via rádio" com um avião militar C130 com 38 pessoas a bordo, que descolou de Punta Arenas, sul do país, para uma base na Antártida.
"Um avião C130 Hércules descolou às 16:55 [19:55 em Lisboa] da cidade de Punta Arenas, para a base da Antártida Eduardo Frei Montalva", de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira.
O contacto via rádio foi interrompido às 18:31, indicou o mesmo documento da Força Aérea chilena.
Ao todo, "38 pessoas, incluindo 17 tripulantes e 21 passageiros" estavam a bordo, acrescentou.
A Marinha do Chile lançou já uma operação de busca e resgate, tendo despachado aviões e navios para a zona, indicou a mesma fonte.
O avião, que descolou da base aérea de Chabunco, em Punta Arenas, a mais de três mil quilómetros a sul de Santiago do Chile, tinha como missão prestar apoio logístico à base na Antártica.
"Consternados com o desaparecimento do avião Hércules da Força Aérea chilena, que viajava com 38 passageiros rumo à Antártida a partir de Punta Arenas (...) vamos monitorizar as operações de busca e o envio de equipas de resgate", escreveu Piñera na conta oficial da rede social Twitter.