A nova lei aplica-se a hindus, cristãos e outras minorias religiosas que estão na Índia de modo ilegal e que podem alegar serem vítimas de perseguição religiosa por parte das maiorias muçulmanas do Bangladesh, Paquistão ou Afeganistão.
Os críticos dizem que a nova lei faz parte da agenda do governo hindu do primeiro-ministro Narendra Modi, liderado pelos nacionalistas hindus, para marginalizar os 200 milhões de muçulmanos da Índia e vai contra o espírito da constituição secular do país.
Estudantes universitários islâmicos de toda a Índia têm liderado uma campanha contra a lei.
Protestos em Nova Deli e Uttar Pradesh levaram à ação violenta das autoridades, que dispararam granadas de gás lacrimogéneo espancaram manifestantes desarmados, causando dezenas de feridos.
A resposta da polícia aos protestos foi amplamente condenada e desencadeou um movimento mais amplo contra a nova lei.