"A Rússia, a Síria e o Irão matam, ou estão a preparar-se para matar, milhares de civis inocentes na província de Idlib. Não o façam", apelou o Presidente dos Estados Unidos na rede social Twitter, numa mensagem em que saudou o esforço da Turquia que disse estar a "trabalhar para pôr termo à carnificina".
Desde 16 dezembro, as forças do Presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiadas pela aviação russa, intensificaram os bombardeamentos nesta região e violentos combates terrestres opõem 'jihadistas' e rebeldes, apesar do cessar-fogo alcançado em agosto.
Cerca de 80 civis foram mortos nesta nova escalada do conflito.
Na terça-feira, Ancara anunciou estar a negociar com Moscovo um novo cessar-fogo em Idlib, ao mesmo tempo que apelava para o fim dos combates.
A França também reclamou o "fim da escalada do conflito", acusando Damasco e os seus aliados russos e iranianos de "agravarem a crise humanitária".
A região de Idlib é controlada pelos 'jihadistas' do grupo Hayat Tahrir al-Cham (HTS) e outros movimentos rebeldes.
O regime de Damasco, que controla cerca de 70% do território sírio, está determinado em reconquistar Idlib.