Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
19º
MIN 17º MÁX 22º

Coligação liderada pelos EUA vai sair do Iraque? Pentágono nega

As forças serão reposicionadas nas próximas semanas, revela uma carta assinada pelo comandante norte-americano no Iraque. Mark Esper, secretário da Defesa norte-americano, nega a informação e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas norte-americanas, Mark Milley, refere que "a carta é autêntica", mas que "foi enviada por erro".

Coligação liderada pelos EUA vai sair do Iraque? Pentágono nega
Notícias ao Minuto

20:45 - 06/01/20 por Fábio Nunes

Mundo Tensão EUA-Irão

A coligação militar liderada pelos Estados Unidos que está destacada no Iraque vai deixar o país, avança a Reuters, citando uma carta assinada pelo general William H. Seely III, o comandante das forças norte-americanas no Iraque. 

"Senhor, em deferência à soberania da República do Iraque, e como pedido pelo parlamento do Iraque e pelo primeiro-ministro, CJTF-OIR vai reposicionar forças no decurso dos próximos dias e semanas para se preparar para o movimento daqui em diante", pode ler-se na carta do general Seely III. 

A autenticidade da carta foi confirmada à Reuters por uma fonte militar iraquiana

Não resulta claro se a decisão significará que a totalidade das tropas norte-americanas no Iraque vai sair do país, algo que não é esclarecido na missiva. Atualmente, os Estados Unidos têm cerca de cinco mil soldados no Iraque. 

Entretanto, numa reação à divulgação desta carta, Mark Esper, secretário da Defesa norte-americano, negou que a coligação planeia sair do Iraque. "Não houve qualquer decisão para deixar o Iraque", afirmou Esper

"Essa carta não corresponde ao nosso estado de espírito", vincou ainda Mark Esper, citado por várias agências noticiosas.

De acordo com a carta enviada, também consultada pela France-Presse, o exército norte-americano referiu que iria "reposicionar" as forças da coligação internacional com vista a uma "retirada do Iraque de maneira segura e eficaz".

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas norte-americanas, general Mark Milley, avançou também que "a carta é autêntica", mas que "foi enviada por erro".

A coligação militar liderada pelos Estados Unidos foi destacada para o Iraque para combater o Estados Islâmico

[Notícia atualizada às 08h30 de 07/01/2020]

Recomendados para si

;
Campo obrigatório