ONG espanhola resgata 44 migrantes no Mediterrâneo Central

A organização não-governamental (ONG) espanhola Proactiva Open Arms resgatou hoje 44 migrantes que navegavam na rota do Mediterrâneo Central, numa pequena embarcação de madeira, e que estavam em hipotermia.

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© Twitter/ Open Arms

Lusa
10/01/2020 13:50 ‧ 10/01/2020 por Lusa

Mundo

Migrações

Nas redes sociais, a ONG espanhola explicou que os migrantes, todos do sexo masculino, tinham sido abandonados no mar sem gasolina e quase sem água potável, e estavam à deriva nas águas da rota do Mediterrâneo Central (que sai da Argélia, Tunísia ou Líbia em direção à Itália e a Malta) há dois dias.

O resgate deste grupo de migrantes aconteceu no mesmo dia em que o navio da organização espanhola, o "Open Arms", chegou à zona, após ter zarpado na quinta-feira do porto de Siracusa, na ilha da Sicília (Itália).

Estes 44 migrantes juntam-se às outras 119 pessoas que foram resgatadas pela ONG alemã Sea Watch 3 nas últimas 24 horas e que aguardam, neste momento, um porto seguro em Malta ou em Itália.

O navio humanitário da Sea Watch 3 localizou hoje de madrugada uma embarcação que tinha a bordo 42 pessoas e que estava a navegar numa zona de regaste agregada a Malta.

A organização alemã denunciou que as autoridades de La Valetta estavam a recusar-se a intervir neste caso.

Algumas horas antes, o mesmo navio humanitário tinha resgatado outro grupo de 17 migrantes que estava a bordo de uma pequena embarcação de madeira e que está à deriva no mar.

Todas as pessoas pertenciam à mesma família, incluindo uma menina de oito anos, e eram oriundas da Líbia.

Na quinta-feira, a Sea Watch 3 já tinha resgatado outras 60 pessoas, que também estavam à deriva no mar, e que se encontravam a cerca de 24 milhas náuticas das costas líbias.

Antes da chegada do navio da Sea Watch 3, este grupo de 60 migrantes tinha sido localizado pelo avião de resgate humanitário "Moonbird".

Com a capacidade máxima do navio da Sea Watch 3 atingida, o navio da espanhola Proactiva Open Arms é, neste momento, a única embarcação humanitária nas águas internacionais do Mediterrâneo Central.

"Tantos casos de embarcações em perigo nas últimas horas e as boas condições marítimas fazem do Mediterrâneo Central um cenário de alto risco", referiu a ONG espanhola, na rede social Twitter.

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