ONU satisfeita. "Incertezas eleitorais" estão a ser resolvidas legalmente
A vice-secretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary di Carlo, afirmou hoje que as Nações Unidas estão satisfeitas por ver que as "incertezas eleitorais" estão a ser resolvidas pelos meios legais.
© Reuters
Mundo Guiné-Bissau/Eleições
"<span class="news_bold">Estamos muito satisfeitos por ver que a Guiné-Bissau realizou eleições pacíficas e que, apesar das incertezas em relação aos resultados eleitorais, estamos também satisfeitos por ver que as partes estão a tentar resolver a disputa de forma legal e através dos meios legais", afirmou Rosermary di Carlo.
A vice-secretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e Consolidação da Paz falava na presidência da Guiné-Bissau, em Bissau, depois de um encontro com o chefe de Estado cessante, José Mário Vaz, a quem foi felicitar pelo cumprimento do seu mandato.
Rosemary di Carlo disse também que a Organização das Nações Unidas está a acompanhar a situação política na Guiné-Bissau não só através da sua missão no terreno, mas também através de contactos com os restantes parceiros internacionais do país, principalmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política que o país tem vivido nos últimos anos.
O Conselho de Segurança da ONU deverá analisar a situação do país em fevereiro, data em que termina o mandato da Missão Integrada da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, que deve encerrar até dezembro de 2020.
Durante a sua estada de várias horas em Bissau, a vice-secretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e Consolidação da Paz teve encontros com o presidente do parlamento e o Governo e deverá ainda realizar reuniões com Umaro Sissoco Embaló e Domingos Simões Pereira.
Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições, Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), conseguiu 46,45%, tendo recorrido dos resultados junto do Supremo Tribunal de Justiça.
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