O anúncio conjunto é o mais recente exemplo dos laços estreitos entre o presidente da Câmara de Nova Iorque Eric Adams e a administração Trump, que retirou as acusações federais de corrupção contra o democrata, que agora concorre à reeleição como independente para a câmara da cidade que nunca dorme, para que se pudesse concentrar melhor nas prioridades de imigração do Presidente republicano.
Trump, na sua repressão à imigração em todo o país, rotulou o gangue venezuelano Tren de Aragua como uma força invasora ao invocar a Lei dos Inimigos Estrangeiros, uma autoridade pouco usada de 1798 que permite ao presidente deportar qualquer não cidadão durante a guerra, depois de já ter designado o gangue como organização terrorista estrangeira.
"Todos os membros do TDA devem estar a fugir", declarou Thomas Homan, o czar das fronteiras de Trump, referindo-se às iniciais da gangue, que teve origem na Venezuela há mais de uma década e tem sido associada a uma série de sequestros, extorsões e outros crimes em todo o Hemisfério Ocidental.
O nova-iorquino também criticou uma ação judicial da Câmara Municipal que visa impedir que os funcionários do Serviço de Imigração e Alfândegas operem no complexo prisional de Rikers Island.
"Isto é o que colaboração quer dizer", acrescentou afirmando que nunca pediu "à cidade ou à polícia de Nova Iorque para serem agentes de imigração", mas sim que trabalhassem em conjunto com o seu departamento "em ameaças significativas à segurança pública e à segurança nacional".
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