O INCC anunciou hoje em comunicado que o total de vítimas mortais é de 38, mas contabiliza apenas uma morte na cidade da Beira, deixando de fora outras duas anunciadas pelo município na terça-feira.
A discrepância deve-se à necessidade de validação das ocorrências pelo Ministério da Saúde, disse à Lusa fonte do INGC, confirmação que ainda deverá decorrer em relação às outras duas mortes.
O maior número de vítimas fatais, 27, foi registado na província da Zambézia (região), seguida de Maputo (Sul), com seis.
Manica (Centro) e Niassa (noroeste) têm duas cada e a cidade da Beira (Centro) registou três.
Ainda na época chuvosa em curso, 66 pessoas ficaram feridas, em consequência dos vários fenómenos atmosféricos.
O INGC refere que há mais de 13 mil famílias afetadas, de alguma forma, pelas intempéries, ou seja, cerca de 62 mil pessoas, muitas com habitações inundadas, sobretudo no Centro do país, num cenário que se repete em todas as estações das chuvas, entre outubro e abril.
A época chuvosa já afetou mais de 600 salas de aula, 47 escolas, cerca de 12 mil casas, 10 unidades sanitárias e mais de uma centena de postes de energia.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o país.
