Os estudantes estão atualmente sem aulas durante as celebrações do Ano Novo Lunar, cujo período de férias também já foi alargado pelas autoridades chinesas para reduzir as viagens e tentar conter o surto que já infetou mais de 4.000 pessoas só na China.
A data para o reinício das aulas será determinada pelas autoridades de acordo com a localização dos estabelecimentos, indicou o Ministério da Educação chinês em circular, sem fornecer mais detalhes.
A China informou hoje ter detetado quase 1.300 novos casos. As autoridades de saúde da província central de Hubei, onde a epidemia começou, disseram que o vírus matou mais 24 pessoas e infetou 1.291.
As autoridades de Pequim já tinham confirmado a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infetada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
O Governo decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Alguns países, como Estados Unidos, Portugal, Japão, Sri Lanka, Austrália, Alemanha e França estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.