Começam a desembarcar passageiros de cruzeiro sob quarentena no Japão

Os passageiros do cruzeiro sob quarentena a sul de Tóquio começaram hoje a desembarcar, depois de concluído o período de isolamento fixado pelas autoridades para evitar a propagação do novo coronavírus.

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Lusa
19/02/2020 05:56 ‧ 19/02/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Pelas 11h00 (2h00 em Lisboa) saíram os primeiros passageiros do navio Diamond Princess, em quarentena desde 3 de fevereiro no porto de Yohokoma, a sul de Tóquio, depois de ter sido detetado pelo menos um caso de infeção com o Covid-19, cujo surto começou no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan (centro).

Ao longo do dia, as autoridades preveem a saída de cerca de 500 passageiros, sempre e quando o resultado das análises realizadas sejam negativos para o coronavírus. A operação de desembarque vai prolongar-se até sexta-feira.

A bordo do Diamond Princess chegaram 3.711 pessoas, 2.666 passageiros, de meia centena de nacionalidades, e 1.045 tripulantes.

À saída do barco, os primeiros passageiros foram acompanhados por funcionários do Ministério da Saúde japonês, equipados com fatos protetores e máscaras faciais, a táxis e autocarros.

As autoridades japonesas criaram um cordão de segurança junto dos muitos jornalistas presentes no porto de Yokohama para proteger a identidade de quem se encontrava a bordo.

Até terça-feira à noite, o resultado das análises feitas a 542 pessoas a bordo do navio deu positivo. Além destes casos no cruzeiro, foram detetados 61 infetados com o Covid-19 no país, de acordo com o último balanço.

Os infetados no Diamond Princess foram levados para centros médicos, enquanto dezenas que não estavam doentes foram repatriados.

Dos 3.100 passageiros e tripulantes a bordo do cruzeiro, os de idade mais avançada foram os primeiros a desembarcar.

As autoridades japonesas vão continuar a vigiar o estado de saúde de todas as pessoas que deixaram o cruzeiro, incluindo aquelas que apresentaram análises negativas.

O coronavírus Covid-19 provocou 2.004 mortos e infetou mais de 74 mil pessoas a nível mundial.

Além das vítimas mortais na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

 

 

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