"Dois pacientes foram levados para tratamento médico por causa da uma infeção por coronavírus", disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, num vídeo divulgado na rede social Facebook.
O responsável precisou: "Dois estrangeiros, estudantes que continuam os seus estudos na Hungria, dois iranianos, que parecem não apresentar sintomas mas a infeção foi confirmada".
Os dois estudantes visitaram a família recentemente no Irão, disse aos jornalistas o médico Janos Szlavik, do Hospital Central de Pest. Os colegas dos dois estudantes foram colocados em quarentena.
As autoridades estão a tentar traçar o itinerário dos estudantes e localizar as pessoas com quem estiveram em contacto, disse o responsável.
Na Eslovénia, o ministro da Saúde, Ales Sabeder, disse hoje numa conferência de imprensa que "o paciente com cerca de 60 anos chegou de Marrocos passando por Itália" há vários dias. Está atualmente hospitalizado em Liubliana, capital da Eslovénia.
A nacionalidade não foi divulgada mas Sabeder disse que tinha visitado "o seu médico de família" antes de fazer o teste.
Segundo um porta-voz do Instituto Nacional de Saúde Pública estão a ser referenciadas as pessoas com quem esteve em contacto.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".