O Governo irlandês também recomendou o cancelamento de todas as reuniões com mais de 100 pessoas em locais fechados e mais de 500 pessoas em locais abertos, disse Varadkar numa declaração feita em Washington, onde está de visita oficial, e retransmitida pela televisão irlandesa RTE.
"Sempre que possível, os cursos serão ministrados on-line ou remotamente", disse o primeiro-ministro.
"Se puder, deve continuar a ir trabalhar, mas quando for possível, deve trabalhar em casa", sublinhou ainda Varadkar.
"Fora do trabalho, as pessoas devem tentar reduzir ao máximo a interação social", disse Varadkar.
As lojas permanecerão abertas, assim como os cafés e restaurantes, que terão, no entanto, de garantir que as pessoas mantenham distância.
Até agora, a Irlanda registou 43 infeções pelo novo coronavírus e anunciou a sua primeira morte na quarta-feira.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia e justificou a declaração com "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.
Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.