Conselho de Direitos Humanos da ONU suspende sessão a partir de amanhã
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu hoje suspender a sua sessão em curso a partir de sexta-feira devido à pandemia do novo coronavírus.
© Lusa
Mundo Coronavírus
"Com o acordo do Conselho, suspendemos o Conselho até novo aviso", anunciou a sua presidente, Elisabeth Tichy-Fisslberger, perante os diplomatas.
Nenhum país se opôs à decisão, que foi tomada devido à recente avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que declarou na quarta-feira a doença Covid-19 como pandemia.
O Conselho de Direitos Humanos deve ainda reunir-se na sexta-feira para proceder à nomeação de relatores especiais, especialistas independentes da ONU responsáveis por acompanhar situações específicas.
As propostas de resolução deverão ser finalizadas antes do meio-dia de sexta-feira, mas serão examinadas quando o trabalho recomeçar numa data posterior que não foi definida.
Várias resoluções importantes eram aguardadas, principalmente sobre a Líbia, sobre a qual a Suíça queria uma comissão internacional de inquérito.
Até à noite de sexta-feira, apenas um representante por delegação pode participar das reuniões do Conselho.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou quarta-feira a doença Covid-19 como pandemia.
A OMS justifica a declaração de pandemia com "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.
Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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