O presidente Rodrigo Duterte também proibiu os grandes ajuntamentos na metrópole, suspendeu a maior parte dos trabalhos do Governo e prolongou por um mês a interrupção das aulas, no âmbito das restrições que hoje anunciou através da televisão nacional.
O presidente filipino também referiu que quem se recusar a implementar as novas restrições pode ser condenado a penas de prisão.
"Não se trata da lei marcial. Nem é algo de extraordinário", disse Duterte, ao sublinhar que as restrições apenas se destinam a combater a pandemia do Covid-19.
Duterte anunciou estas medidas após uma reunião de um grupo de trabalho alargado e formado na sequência do surgimento da doença.
Responsáveis pelos serviços de saúde filipinos confirmaram 52 casos de Covid-19, e a morte de duas pessoas, um chinês e um filipino.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.
A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.
Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.