Covid-19: Noruega anuncia a primeira morte

Uma pessoa "idosa" morreu na Noruega após ser infetada pelo novo coronavírus, anunciaram hoje as autoridades locais.

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Lusa
12/03/2020 19:32 ‧ 12/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

A vítima, cuja identidade não foi revelada devido ao segredo médico, "morreu no hospital universitário de Oslo", informou o estabelecimento na rede social Twitter.

Esta foi a segunda morte motivada pela epidemia Covid-19 nos países nórdicos após a de uma outra pessoa idosa, anunciada quarta-feira na Suécia.

O Governo norueguês anunciou hoje uma série de medidas na esperança de erradicar a epidemia.

Encerramentos de escolas, de bares e numerosos locais públicos, viagens ao estrangeiro desaconselhadas ou mesmo proibidas para o pessoal do setor da saúde, anulação de eventos culturais e desportivos, regime de quarentena para pessoas provenientes do estrangeiro são algumas das medidas adotadas e que a primeira-ministra, Erna Solberg, definiu como "as mais vigorosas e as mais intrusivas" jamais decididas em tempos de paz no país.

"Diversas pessoas vão morrer do coronavírus na Noruega", tinha já previsto Solberg.

Segundo o último balanço oficial das autoridades sanitárias, a Noruega registava na quinta-feira 621 casos detetados.

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

 

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