Covid-19: Macau impõe quarentena a todos que chegarem ao país

O Governo de Macau anunciou hoje que a partir das 00:00 de terça-feira quem chegar ao território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.

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Lusa
16/03/2020 10:12 ‧ 16/03/2020 por Lusa

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Covid-19

A partir das 00:00 de terça-feira, quem chegue ao território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong, "será sujeito a uma observação médica de 14 dias", afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.

Esta medida é imposta a "todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território", disse, reforçando: "Têm de estar sujeitas a 14 dias de observação médica".

Esta medida surge um dia depois de Macau ter registado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus em 40 dias, uma sul-coreana que chegou ao território vinda do Porto, onde visitou familiares do namorado português.

Antes desta confirmação, Macau registava dez casos de infeção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 11 o número de pessoas em Macau infetadas desde que o surto começou.

A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde.

"Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde", frisou.

Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tiver estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades.

Neste momento, todo a Europa é considerada uma zona de alta incidência epidémica, assim como Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egito, Austrália, Japão, Coreia do Sul e do Irão.

Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias.

Na entrada a Macau devem preencher a declaração de saúde. "Se declarar falsamente, incorre numa infração criminal com pena até seis meses ou 60 dias de multa", sublinharam as autoridades.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.

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