Trump evoca lei federal da Guerra da Coreia para combater pandemia

O Presidente dos EUA, Donald Trump, vai evocar uma lei elaborada no início da Guerra da Coreia para garantir fornecimentos médicos para a linha da frente do combate à pandemia do novo coronavírus, referiu um senador citado pela AP.

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Lusa
20/03/2020 17:08 ‧ 20/03/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

 

O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, indicou que durante um contacto telefónico pediu a Trump para evocar o Defense Production Act (DPA), uma lei federal elaborada em 08 de setembro de 1950, no início da Guerra da Coreia, para garantir a produção de ventiladores e de outros equipamentos médicos vitais.

O Presidente referiu a Schumer que iria evocar a lei, e segundo o porta-voz do senador, Justin Goodman, ordenou de imediato a um membro do seu gabinete para aplicar a medida de imediato.

Ao insistir que o Governo federal não é um "empregado de balcão", Trump apelou aos estados para intensificarem as medidas para garantirem o fornecimento de máscaras, ventiladores e 'kits' de testes num momento em que aumenta a pressão nos hospitais, confrontados com um crescente número de doentes com a Covid-19.

A administração da Casa Branca também adotou hoje outras medidas adicionais inéditas para conter a pandemia.

O Departamento de Estado emitiu um novo alerta exortando os norte-americanos a não viajarem para fora do país sob qualquer circunstância.

Trump referiu que o Governo deverá assumir o controlo parcial de empresas atingidas pelas consequências da pandemia, um passo que assinalará uma excecional intervenção federal no setor privado.

Numa tentativa de colocar no terreno novos equipamentos para refrear a propagação do novo coronavírus, o Presidente dos EUA emitiu ainda novas declarações na Casa Branca para enfatizar os esforços em curso destinados a encontrar tratamentos para a covid-19, e quando as infeções no país já atingem mais de 11.000 pessoas, com pelo menos 168 mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

 

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