A pandemia de Covid-19 traz-nos quase todos os dias relatos de dor e sofrimento, muitas vezes impossível de ser partilhado. Porém, a história que lhe trazemos de seguida, dada a conhecer pelo Mirror, é um vislumbre de sol em dias sombrios.
Norman Pollard tem 81 anos e está diagnosticado com um cancro terminal. Em isolamento, como tentativa de não se contagiar com o novo coronavírus, este homem do Reino Unido mantinha um último desejo: deixar uma carta de amor à sua companheira dos últimos 22 anos.
Sem forma de conseguir pegar numa caneta, fruto das dores que sentia ao fazê-lo, Norman foi ajudado por uma voluntária da Cruz Vermelha britânica, que escreveu tudo o que este lhe transmitiu.
Descrevendo Renee Ford, de 84 anos, como "o amor da sua vida", Norman emocionou-se ao contar este seu pequeno pedaço de história.
"Não sei quanto tempo ainda tenho [de vida] e este vírus é uma preocupação extra. Comecei a sentir que era importante escrever esta carta", começou por contar ao Mirror.
"Renee e eu estamos juntos há 22 anos e vivemos muitas coisas boas. Sentirei a sua falta quando eu partir e fico muito preocupado como ela reagirá. Ela foi o amor da minha vida, fez tudo por mim. Ela significa o mundo para mim. Já lhe disse todas estas coisas, mas queria que ela tivesse isto numa carta que pudesse manter o resto da vida e ler as vezes que quisesse", explicou Norman.