O primeiro ministro britânico endereçou, esta sexta-feira, uma mensagem aos britânicos para resistirem à tentação de romper o confinamento decretado pelo governo durante o fim de semana, para o qual está previsto boas condições meteorológicas.
Diretamente da sua casa, onde está a cumprir o seu "sétimo dia de isolamento", Boris Johnson diz, num tom rouco, que "embora se sinta melhor", continua a padecer de um dos principais sintomas da Covid-19.
"Ainda tenho febre", revela, referindo que por esse motivo, e por conselho das autoridades de saúde, vai manter-se em isolamento até os sintomas desaparecerem.
Mas com o fim de semana à porta, Boris endereça uma mensagem aos britânicos que se possam sentir "desafiados" a sair de casa.
"Este país fez um grande esforço, um grande sacrifício, trabalhou muito bem para diminuir a propagação do virus. Vamos continuar a ajudar", diz, no vídeo partilhado na sua conta de Twitter.
Another quick update from me on our campaign against #coronavirus.You are saving lives by staying at home, so I urge you to stick with it this weekend, even if we do have some fine weather.#StayHomeSaveLives pic.twitter.com/4GHmJhxXQ0
— Boris Johnson #StayHomeSaveLives (@BorisJohnson) April 3, 2020
"Fiquem em casa, amigos! Protejam o nosso SNS! Salvem vidas!", é a mensagem com que culmina o primeiro-ministro britânico, prometendo voltar em breve.
As orientações das autoridades são para que as pessoas com sintomas permanecerem em quarentena pelo menos durante sete dias e continuarem mais tempo se ainda tiverem sintomas. A título de exemplo, o ministro da Saúde, Matt Hancock, que foi diagnosticado igualmente na semana passada, voltou ao trabalho esta quinta-feira.
No atualização mais recente dos dados, o ministério da Saúde britânico indicou hoje que o Reino Unido registou mais 684 mortes (23%) entre pessoas infetadas com covid-19, fazendo subir o total para 3.605 no Reino Unido, enquanto que o número de casos positivos subiu para 38.168, mais 13% do que na quinta-feira.