"Há más notícias, a radioatividade é superior à normal no centro do incêndio", declarou no Facebook Yehor Firsov, responsável pelos Serviços de Inspeção Ecológica da Ucrânia.
Firsov acompanhou a mensagem com um vídeo, demonstrando um contador Geiger que revela um nível de radioatividade 16 vezes superior ao normal.
As chamas invadiram mais de 100 hectares na zona florestal situada em torno da central acidentada, a uma centena de quilómetros da capital Kiev.
Hoje, os serviços de emergência asseguraram inicialmente que não tinha ocorrido um aumento da radioatividade, apesar de no sábado terem revelado "dificuldades" nos seus esforços para controlar o sinistro devido a um aumento dos valores em certas zonas.
As autoridades garantiram que as localidades vizinhas não estão em perigo.
Dois aviões, um helicóptero e uma centena de bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio.
O reator número 4 da central de Chernobil explodiu em 26 de abril de 1986, contaminando, segundo certas estimativas, até três quartos da Europa. Após esta catástrofe, as autoridades evacuaram um vasto território de mais de 2.000 quilómetros quadrados, que permanece abandonado após a retirada de centenas de milhares de pessoas.
Os três restantes reatores da central continuaram a funcionar após o drama. O último foi desativado em 2000, assinalando o fim de toda a atividade industrial em Chernobil.