Os dois homens, funcionários no hospital-escola de Tegucigalpa, a capital hondurenha, foram interpelados quando transportavam 300 pacotes de marijuana, anunciaram as autoridades locais, sem precisarem a carga exata.
Os homens estavam assinalados pelas forças de segurança como membros do gangue "Barrio 18" e "utilizavam ambulâncias para transportar armas, droga e cometer outros atos criminosos", disse à agência AFP o porta-voz da força nacional anti-extorsão, Mario Fu.
Com a ambulância os dois homens conseguiram circular na capital, apesar do recolher obrigatório imposto no país para conter a propagação da pandemia do novo coronavírus, que já matou 22 pessoas e infetou 307 no país de nove milhões de habitantes.
Os dois homens chegaram mesmo a acionar a sirene para evitar os controlos da polícia.
A atividade criminosa dos gangues -- que se dedicam a extorsão, assassinatos encomendados e tráfico de droga -- fazem das Honduras um dos países mais violentos do mundo, com uma taxa de mais de 40 homicídios por 100 mil habitantes (a taxa média, no mundo, é de 6,1), segundo dados do observatório da violência local.