Entre os 50 funcionários do Departamento de Educação de Nova Iorque que morreram em resultado da infeção por Covid-19 estão 21 professores, anunciou esta segunda-feira a tutela, enumerando ainda profissões como empregados das cantinas ou psicólogos, todos ao serviço do ensino público nova-iorquino.
"A dor que os seus familiares estão a sentir é inimaginável", disse o diretor do departamento, Richard Carranza. "Estaremos sempre presentes para apoiar os nossos alunos e funcionários, para tudo o que precisarem, incluindo apoio psicológico e terapia à distância", acrescentou.
O departamento indicou, ainda, que "os edifícios das escolas não são locais mais expostos do que qualquer outro local da cidade". "Neste momento, todos devem assumir que sofreram exposição, porque a exposição pode acontecer em qualquer lado", afirmou Richard Carranza.
A cidade de Nova Iorque, que tem o maior sistema escolar dos Estados Unidos, com 1,1 milhões de estudantes, fechou as escolas públicas no dia 16 de março, tendo-se iniciado um programa de aulas online.
O estado, que continua, de longe, a ser o mais afetado nos Estados Unidos, ultrapassou hoje as 10.000 mortes provocadas pela Covid-19, atingindo os 10.056 óbitos, com mais 671 registadas nas últimas 24 horas, indicou o governador Andrew Cuomo.
Cuomo indicou, porém, que se confirma uma desaceleração da pandemia na região nova-iorquina, salientando que, pela primeira vez numa semana, o número de óbitos diário baixou para níveis inferiores a 700.