Estados Unidos com mais de 700 mil infetados e mais de 36 mil mortos

Os Estados Unidos ultrapassaram, na sexta-feira, os 700 mil casos da covid-19 registados desde o início da epidemia no país, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

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Lusa
18/04/2020 06:00 ‧ 18/04/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O país, que é desde o final de março o mais atingido do mundo pela covid-19 causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), conta agora 700.282 casos de contágio e 36.773 mortos, indicou.

Segundo a mesma fonte, consultada às 20:30 de sexta-feira (01:30 de hoje em Lisboa), os Estados Unidos registaram 3.856 mortos, nas últimas 24 horas, um número que inclui óbitos "provavelmente relacionados" com a covid-19 e não contabilizados inicialmente.

Esta semana, Nova Iorque anunciou que ia adicionar 3.778 mortes "prováveis" da covid-19 ao balanço de vítimas mortais da cidade.

Os Centros de prevenção e luta contra as doenças norte-americanos (CDC, uma agência governamental) indicaram que o país contava, na sexta-feira pelas 20:00 tmg (21:00 em Lisboa), 33.049 mortes, incluindo 4.226 prováveis, causadas pela covid-19.

Este número é ligeiramente inferior ao avançado pela Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos são o país com o mais elevado número de mortos causado pela doença respiratória, à frente da Itália (mais de 22 mil mortos), da Espanha (mais de 19 mil mortos) e de França (mais de 18 mil mortos).

O Presidente norte-americano, Donald Trump, que manifestou na sexta-feira a vontade de regressar rapidamente à campanha para a eleição presidencial de novembro próximo, considerou na quinta-feira que o país tinha provavelmente "passado o pico" dos novos casos da covid-19.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 153 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 483 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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