Cuba ultrapassa as 50 mortes e contabiliza 1.337 casos positivos

As autoridades sanitárias cubanas indicaram hoje terem ultrapassado as 50 mortes associadas à covid-19, mais duas nas últimas 24 horas, tendo registado até hoje 1.337 casos positivos, depois de contabilizados mais 52 novos, a maioria em Havana.

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Lusa
25/04/2020 20:09 ‧ 25/04/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

Segundo o Ministério da Saúde cubano, grande parte dos 51 óbitos afetou pessoas que padeciam de diabetes, hipertensão ou cardiopatias, destacando-se o aumento de casos curados, que subiu de 416 para 437.

Os 52 novos casos, sublinha o Ministério da Saúde, mantêm a tendência em redor dos 50 contágios diários que se têm registado nos últimos dias.

As autoridades sanitárias cubanas consideram o atual momento da pandemia é "pré-epidémica, com transmissão autóctone limitada", razão pela qual o Governo impôs medidas restritivas, como a suspensão dos transportes públicos, o encerramento das fronteiras e das escolas, bem como a proibição de frequentar locais de lazer e centros comerciais, mas sem obrigar ao confinamento.

A América Latina e o Caribe registaram, segundo os dados oficiais mais recentes, cerca de 7.400 em cerca de 150 mil casos positivos, atrás da Europa (121 mil mortos em mais de 1,3 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá (mais de 54 mil mortos em quase 950 mil casos) e Ásia (mais de 7.800 mortos e mais de 190 mil casos).

Atrás da América Latina e Caribe figuram o Médio Oriente (mais de 6.200 mortos em cerca de 147 mil casos), África (mais de 1.330 mortos em quase 30 mil casos) e a Oceânia (105 mortos em cerca de oito mil casos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

 

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