Segundo está a ser noticiado pela imprensa internacional, as autoridades chinesas terão tentado patentear um fármaco, o Remdesivir, para ser utilizado contra a Covid-19 dias depois do primeiro caso do vírus.
De acordo com o avançado pelo Daily Mail, este pedido de patente terá sido avançado por um laboratório em Wuhan, local que a dada altura foi considerado o epicentro da pandemia que hoje afeta o mundo.
Após suspeitas de que as autoridades chinesas teriam 'escondido', durante dias, o conhecimento sobre a doença e o seu elevado grau de transmissibilidade, estas novas informações deixam antever que a verdade poderá não ter vindo imediatamente a público.
A Gilead, laboratório responsável pelo desenvolvimento deste fármaco, disse que estava ciente da decisão chinesa, mas não teve influência sobre a decisão do escritório de patentes e não pode, por isso, comentar a situação, já que os detalhes precisos do pedido não serão publicados até o próximo ano.
"O nosso foco neste momento é determinar rapidamente o potencial do Remdesivir como tratamento para a Covid-19 e acelerar a produção deste medicamento, antecipando possíveis necessidades futuras do mercado", acrescentou um porta-voz da empresa.
Tom Tugendhat, presidente do Comité de Relações Exteriores do Reino Unido, lembrou este sábado que "está claro que há muita coisa que não sabemos sobre o surgimento desta doença e as respostas que foram dadas", relembrando que "precisamos de retirar lições sobre este surto para que a comunidade internacional possa responder melhor no futuro".