O número de mortes associadas à Covid-19 em Nova Iorque foi significativamente mais baixo este domingo do que o registado no dia anterior, disse hoje o governador Andrew Cuomo.
Segundo o responsável, o Estado de Nova Iorque tem 367 novas mortes, menos 70 do que no sábado, um dos números mais baixos nos últimos meses.
"A taxa geral de hospitalizações está baixa, o número de intubações está baixo. Até o número de novos casos da Covid está baixo. Ainda não é bom. Ontem houve 1.000 novos casos. Em condições normais, seria uma notícia terrível. Não são notícias terríveis em comparação com onde estávamos, são apenas notícias terríveis; E há 367 mortes, o que é horrível", disse Cuomo no habitual briefing diário aos jornalistas.
"Não existe um contexto relativo para a morte. Morte é morte; 367 pessoas deixaram-nos; [afetou] 367 famílias", acrescentou.
"Agora estamos de volta a onde estávamos a 31 de março, antes de iniciarmos este aumento dramático no número de casos", afirmou ainda.
O governador de Nova Iorque descreveu ainda como será o plano de reabertura do estado, salientado que o mesmo será feito em fases e com base numa "análise regional": “Olhar para a situação de uma região [uma zona específica do Estado de Nova Iorque], tomar uma decisão e depois monitorizá-la”.
Segundo Cuomo, o estado de Nova Iorque irá assistir a duas fases de reabertura: uma "fase um", com reabertura de atividades de construção e manufatura, abrangendo "empresas que apresentam baixo risco"; e uma "fase dois", utilizando uma matriz que determina o quão essencial é o serviço fornecido por essa empresa e quão "arriscado" é reabrir esse negócio.
O governador explicou ainda que as empresas precisam de fazer elas próprias uma análise para determinar quão arriscado será reabrir o negócio e, em seguida, descrever como implementarão as precauções de segurança.
No que toca à reabertura das escolas, Andrew Coumo salientou que a reabertura dos estabelecimentos de ensino é fundamental para que os negócios sejam reabertos em larga escala, acrescentando que "na realidade, não é possível chegar ao limite da fase dois sem reabrir as escolas".
Por existirem dúvidas em relação ao facto de as escolas poderem ou não reabrir neste ano letivo, Cuomo aponto as "escolas de verão" como alternativa para compensar as aulas perdidas durante a pandemia e para que os alunos não reprovem por culpa das restrições às aulas.