Segundo Per Follin, responsável pela área da Saúde da câmara da capital sueca, foram cinco os estabelecimentos encerrados, quatro deles no bairro de Sodermalm, popular entre os jovens.
"O principal problema foi a forte afluência e quer dentro quer fora do estabelecimento", explicou Per Follin, realçando também que não foi respeitada a distância de dois metros entre mesas.
A Suécia, contrariamente à grande maioria dos países europeus, permitiu aos estabelecimentos comerciais manterem-se abertos desde o início da pandemia de covid-19.
Per Follin adiantou que a decisão de encerrar os estabelecimentos tem efeitos imediatos e que assim permanecerão até nova ordem.
A Suécia, com cerca de 10,3 milhões de habitantes, registou oficialmente 2.194 óbitos associados à covid-19.
Até hoje, a Dinamarca e a Noruega, países vizinhos, registaram respetivamente 422 e 193 mortes.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 204 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.