A Guiné-Bissau registou até hoje 74 casos de covid-19, entre os quais se encontra uma vítima mortal e 18 recuperados.
O médico Tumane Baldé, porta-voz do Centro de Operações de Emergência de Saúde, disse também que as brigadas de resposta rápida estão por toda a Guiné-Bissau a identificar pessoas que tiveram contactos com a vítima mortal.
"Também já pedimos ao Governo para decretar o uso de máscaras obrigatório para toda a gente" para minimizar o contágio, salientou o médico guineense, acrescentando que os guineenses também devem ter um comportamento cívico, porque se está a falar de uma pandemia, que atinge o mundo todo.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou no domingo o estado de emergência no país até 11 de maio.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
O estado de emergência foi declarado pela primeira vez no país a 28 de março e já foi prolongado duas vezes.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.467 nas últimas horas, com 33.273 casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Guiné Equatorial lidera em número de infeções (258) e uma morte, seguido de Cabo Verde (114 e uma morte), Moçambique (76), Guiné-Bissau (74 e uma morte), Angola (27 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem oito casos confirmados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 832 mil doentes foram considerados curados.