Nas últimas 24 horas foram diagnosticados na Rússia 6.411 novos casos do novo coronavírus, indicou o comunicado divulgado pelo gabinete de crise que gere a emergência sanitária.
Assim o total de casos confirmados ascende agora a 93.558. Os mortos devido à doença são 867, incluindo 72 nas últimas 24 horas, o número mais alto desde o início da pandemia, embora ainda muito distante dos verificados noutros países.
Segundo o mapa interativo da Universidade norte-americana Johns Hopkins de monitorização da crise, a Rússia é agora o oitavo país do mundo com mais infetados, seguida do Irão (92.584 casos) e da China (83.938).
A capital da Rússia, Moscovo, conta com o principal foco da infeção e regista 48.426 casos, mais 3.075 do que na segunda-feira.
De acordo com o gabinete de crise que gere a emergência sanitária, o país está entre os que lideram nos testes à população para detetar o vírus, tendo realizado mais de três milhões de testes.
As autoridades advertem que o pico da pandemia ainda não foi alcançado e pedem à população que cumpra o confinamento imposto em finais de março e até ao final do mês.
A agência noticiosa espanhola EFE indica ser provável que o Presidente russo, Vladimir Putin, prolongue o confinamento durante pelo menos duas semanas, de acordo com as recomendações de especialistas.
Segundo um balanço da agência France-Presse, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 211.000 mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (56.253) e mais casos de infeção confirmados (cerca de um milhão), seguindo-se a Itália (26.977 mortos, quase 200.000 casos), Espanha (23.822 mortos, perto de 211.000 casos), França (23.293 mortos, cerca de 166.000 casos) e Reino Unido (21.092 mortos, mais de 157.000 casos).