França tem sido um dos países mais afetados pela pandemia do coronavírus em todo o mundo. Já foram diagnosticados mais de 165 mil casos no país e quase 23.300 pessoas perderam a vida devido à Covid-19, no entanto, de acordo com o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, esses números poderiam ser ainda mais negros se o governo não tivesse implementado medidas de isolamento e distanciamento social, adianta o Le Monde.
O primeiro-ministro, que está nesta altura na Assembleia Nacional, o parlamento francês, destacou que a quarentena “salvou 62 mil pessoas num mês”.
Philippe que está no parlamento a apresentar o plano de desconfinamento, que entrará em vigor no dia 11 maio, fez notar que “prolongar o confinamento além do estritamente necessário teria consequências gravíssimas”.
Sublinhando que “nenhuma vacina vai estar disponível a curto prazo”, o primeiro-ministro afiançou que os franceses vão ter de “aprender a viver com o vírus”. “Essa é a primeira restrição. E este é o primeiro eixo da nossa estratégia”, disse Edouard Philippe.
Entre as medidas que constam do plano de desconfinamento do governo francês, destaque para a reabertura gradual das escolas a partir de 11 de maio e das universidades a partir de dia 18. O primeiro-ministrou revelou que será recomendado o uso de máscara aos comerciantes e que os proprietários de negócios podem condicionar o acesso aos seus espaços comerciais ao uso de máscara.
Este plano do governo será posteriormente votado pelos deputados da Assembleia Nacional.